s0nia's reviews
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É preciso ter uma capacidade de escrita incrível para descrever uma realidade tão crua com a doçura que o livro transmite. Uma realidade tão feia esquecida na ternura com que o autor a envolve.

Não estava no “mood” certo para o livro, não o li num bom momento. E isso condicionou a minha opinião e o proveito que tirei dele.

Espero relê-lo em breve, merece!

De leitura rápida e simples, é uma boa leitura levezinha.

As expectativas eram altas, o que não ajuda… acabei por achar que cai no clichê, não tem nada de inovador… estava à espera que tivesse mais conteúdo e a escrita mais elaborada

Acabo o livro sem saber o que pensar, nem o que dizer.

Foi sem dúvida dos livros que li que mais mexeu comigo.
De uma sensibilidade que não me lembro de ler, a capacidade de criar empatias improváveis é soberba.

O Mister Jingles (sim, o rato!) foi promovido a uma das minhas personagens favoritas de sempre.

Foi, ao longo da leitura, doloroso ultrapassar vários capítulos. Foi revoltante transpô-los para uma realidade que se aplica a muitas outras situações além dos corredores da morte. Foi sufocante sofrer com as personagens e por elas, numa amálgama de sensações contraditórias por cada uma delas.

Tinha visto o filme, mais que uma vez, e gostado. Mas em momento algum me fez sentir o que senti com o livro.

São umas 5 ⭐️ muito, muito meritórias.

Apesar de nao me ter cativado desde o início, fui-me envolvendo aos poucos… e quando dei por mim não queria que terminasse.

A narrativa é construída de uma forma que deixa inúmeras pontas soltas, mas que levam a reflexões que vão largamente além das questões da AI.

Não sendo muito fã do género literário, foi uma surpresa incrível sair sa zona de conforto. E sem dúvida um grande incentivo para ler outros livros do autor!

Será seguramente um livro que irá acompanhar-me em pensamentos por muitas vezes. Como diria uma das personagens, podemos “seguir os nossos caminhos separados”… mas… “estaremos sempre juntos
num certo nível, um nível mais profundo, mesmo que vamos por aí fora e não nos vejamos mais.”

4,5⭐️

Devorei o livro.
Acabei-o.
Pousei-o.
E fui lê-lo de novo.
E no fim, quis lê-lo novamente.
E sei que continuarei a encontrar recantos bonitos por explorar.

De uma forma tão crua e empolgante como só Saramago sabe expor, somos conduzidos pelo imaginário de uma situação aparente improvável.

Mas não será isto mesmo que vivemos na nossa sociedade? Uma cegueira colectiva contagiosa, repleta de regras de sobrevivência animalescas criticáveis?

Um ensaio repleto de crítica, ironias e metáforas, carnal e grotesco, que questiona aquilo a que chamamos humanidade.

(Não foi esta a pandemia que recentemente nos atordoou, mas terá sido assim tão diferente a nossa postura perante ela?)

Não foi mau. Não foi bom.
Não sei bem o que foi.

Numa realidade tão distante (fisicamente) da que conheço, não posso deixar de me surpreender ao rever tantos padrões de pensamento familiares.

Não consegui abstrair-me da sensação de usar os clichês da sociedade patriarcal para justificar o movimento feminista, mas reconheço a importância de cada detalhe exposto. Acredito que de alguma forma o livro retrate a realidade sul-coreana, mas acredito também que caia em alguns exageros que me deixam de pé atrás.

De leitura rápida e muito fluida, recomendo muito a qualquer pessoa que se interesse por conhecer um pouco mais da cultura sul-coreana e movimento feminista.

4⭐️

Tinha grandes expectativas com o autor, ainda não tinha lido nada e acreditava mesmo que ia gostar bastante.

Não é que seja desinteressante, achei bem conseguida a divisão e a abordagem não é mal conseguida. Não fui ao engano com a sinopse.
Mas achei tão aborrecido e “mastigado” que a dada altura estava a correr para chegar ao final antes que desistisse de acabar