A review by fmoreno
Dawnkeepers by Jessica Andersen

4.0

Yes! Nate Blackhawk is just the kind of character I like! And this book was everything I hoped to be. Jessica Andersen is creating a wonderful universe and her research of Mayan culture is wonderful. I'm seriously hooked. I can't stop reading her final prophecy's novels.
They are amazing, truly!

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Sabem aqueles personagens que sabemos desde início que nos vão marcar? Ora pois bem, o Nate Blackhawk foi um deles. Não sei explicar, mas simplesmente quando o Strike (gosto mais do nome verdadeiro - eu sei, sou chata sempre a dizer o mesmo) pega no Nate e o mete suspenso naquele telhado - [i]that was it for me[/i], diria a Alexis e digo eu. Sinceramente, não consegui largar o raio do livro. O Nate fascinava desde o início por várias razões: a primeira por ter sido o único que não tinha sido educado por um [i]winikin[/i], o que fez com que eu pensasse mais na vulnerabilidade dele e os passos que ele teria de dar a mais para se pôr a par dos outros. Depois ele tem aquela aura de bad-boy, mas que ao mesmo tempo é um homem com honra e que pode fazer qualquer mulher sonhar. Acho que o Nate e a Alexis foram um casal deveras bem conseguido e todo o caminho de evolução do Nate foi fantástico para mim, adorei ler. Mais do que aquelas indecisões do Strike quanto a ser ou não rei. Eis a questão, parvinho. Sê homem, caramba - era o que apetecia dizer.
Também me apeteceu muitas vezes dizer isto ao Nate, mas pronto, faz parte de toda aquela coisa de criar um clímax no enredo o que é bom para os leitores no mundo em geral, mau para a minha tensão arterial. Claro que a autora foi muito óbvia naquela coisa do Hawk e achei que ela estragou um bocado o ambiente por fazer o resto dos habitantes de Skywatch de parvos e especialmente, acima de tudo elementos dispostos a julgaram a estranheza do Nate ser um shapeshifter. Quão irónico haveria de ser isto quando eu própria lesse o livro do Michael... com ele é que deviam fazer xixi pelas cuecas abaixo, não com o pobre Nate. Mas considerando tudo, acho que está ao mesmo nível que o anterior. Teve esses tais pormenores que eu não gostei assim muito e achei aparvalhados, outros um bocado confusos e não claros como foi a cena em que a Alexia e o Nate tentaram fechar a barreira. As consequências do acto e o pós-batalha não ficaram claros senão após o terceiro livro e isso não é bom em termos de clareza de escrita. Mas a mitologia e os aspectos históricos estão lá, excelentes sem nada a apontar. O carácter sério e sóbrio que a autora dá à série é espantoso e eu quase que podia imaginar isto tudo a ser realidade. O que me fez saltar por sua vez para o livro do Michael, mais por causa da Sasha, do que o próprio Michael - que só acendia os meus alertas vermelhos.