Read translation into Portuguese by Editora Cia das letras.

Had to skip a few essays about authors I've never heard of who write in languages I don't speak, but the rest of the essays were fascinating. Calvino packs a ton of info into just a few pages for each piece. I'd love to come back to this collection once I'm better-read.

Calvino talked about books he deemed classics. That's all. However, his classics are rare classics and deeply personal. I like how he talked about the books. I feel a bit more intellectual after finishing this book (lol).

Se Calvino nos parece apaixonado pela literatura em suas histórias fictícias, não poderia ser diferente em um livro de não-ficção voltado para incentivar a leitura dos clássicos. O artigo que abre o livro, de mesmo título, pode bastar para quem quer essa resposta, já que nele Calvino define o que torna um livro clássico, responde a pergunta do título da maneira mais simples possível, nos incentiva a formar uma biblioteca com nosso cânone pessoal e a alternar a leitura de clássicos com contemporâneos para valorizar mais os méritos de cada um através do contraste. É realmente um dos melhores textos do livro e um dos mais fáceis, porque nos responde de maneira mais geral. No restante dos capítulos, somos apresentados à parte do cânone pessoal do próprio Calvino, no qual a resposta para "por que ler os clássicos?" é mais específica e, talvez por isso, mais rica e interessante. Através da análise de diversos aspectos dos livros que o formaram como leitor e como escritor, ele nos apresenta motivos para ler ou reler toda a longa lista de autores, o que já é um pontapé para quem quer começar a ler clássicos e um guia excepcional para quem já os conhece, pois mesmo ao citar escritores conhecidos como Balzac, Tolstói e Dickens, sempre trata de livros mais desconhecidos de suas bibliografias.

Se Calvino nos parece apaixonado pela literatura em suas histórias fictícias, não poderia ser diferente em um livro de não-ficção voltado para incentivar a leitura dos clássicos. O artigo que abre o livro, de mesmo título, pode bastar para quem quer essa resposta, já que nele Calvino define o que torna um livro clássico, responde a pergunta do título da maneira mais simples possível, nos incentiva a formar uma biblioteca com nosso cânone pessoal e a alternar a leitura de clássicos com contemporâneos para valorizar mais os méritos de cada um através do contraste. É realmente um dos melhores textos do livro e um dos mais fáceis, porque nos responde de maneira mais geral. No restante dos capítulos, somos apresentados à parte do cânone pessoal do próprio Calvino, no qual a resposta para "por que ler os clássicos?" é mais específica e, talvez por isso, mais rica e interessante. Através da análise de diversos aspectos dos livros que o formaram como leitor e como escritor, ele nos apresenta motivos para ler ou reler toda a longa lista de autores, o que já é um pontapé para quem quer começar a ler clássicos e um guia excepcional para quem já os conhece, pois mesmo ao citar escritores conhecidos como Balzac, Tolstói e Dickens, sempre trata de livros mais desconhecidos de suas bibliografias.

I was prescribed this book for an MA I am about to start this September, though this was actually very convient for me as I have been meaning to read this for a while.
Essentially, this collection of essays are calvino espousing what he loves about some of his favourite authors and works of fiction. It's organised in a general chronological order of when an author was active (Homer before Hemingway).
The real joy that comes from reading this collection is the the unbridled enthusiasm Calvino has for the works he is reviewing. In one essay he goes back to a poet he had been taught in school and compares the poet's works to the misremembered lines that calvino has had floating in his brain since adolescence and endeavours to understand *why* exactly his brain changed the phrasing or the metre.
This collection has really opened me up to authors I never had a interest in reading, or even knew existed. So far I've bought a copy of Pliny the Elder's Natural History and have decided to try and get my hands on some of the works of Balzac, Ariosto, Montale, Francis Ponge, and Jorge Luis Borges.
One shortcoming is that the collection is entirely filled with male authors (unless I seriously missed something), however I'd most likely put that down to history being unkind to female writers, also this collection was not organised by him as its publication was posthumous.

I can’t place the blame for my low score solely at Calvino’s feet; part of it has to go towards those who collected and published his essays in such a manner. This collection attempts to do 2 things: 1. Tell readers why they should read the classics (something I’m not convinced most of the essays were originally intended to do), and 2. Establish a literary canon according to Calvino. To the first goal, only the first essay really works, and to be fair it is a great essay. The rest of this collection range from mildly interesting to utterly dull if you have not read the work in question. They’re generally more interesting if you are familiar with the source material, but that kind of defeats the purpose of the title of this collection. To the second goal, if this is a canon of 35 classic authors/works, where are the women? Publishers such as Persophone have shown that the classic canon is deeply biased and many amazing female writers were lost throughout history, but even putting that aside, there are PLENTY of well known classic women writers that mainstream canons recognise. Was there really no room next to Dickens and Flaubert and Twain for a Bronte or Austen or Eliot or Gaskell? Calvino even addresses the topic of misogyny in one of his essay, yet throughout this collection we don’t get much more than a passing mention of Virginia Woolf, and Gertrude Stein appearing in an endnote. Perhaps Calvino has written more on women previously and the essays did not make the final cut for this collection, but it honestly soured what was already a below average reading experience for me.

I love literary essays, writing about books, and the classics, so this SHOULD have been just my kind of collection, but it just wasn’t.

Italo Calvino brilliantly review some most known classics, such as:

Odissey by Homer

Anabase by Xenofante

Cyrano de Bergerac by Edmond Rostand

Robison Crusoe by Daniel Defoe

Candide by Voltaire

Jacques le Fataliste by Denis Diderot

La Chartreuse de Parma by Stendhal

Our Mutual Friend by Dickens

Daisy Miller by Henry James

Doctor Jivago by Boris Pasternak

among many other celebrated authors.